segunda-feira, 8 de junho de 2009

Atividade 2.7 - Execução da atividade planejada

A atividade foi realizada com a turma 502 (5º ano – Ensino Fundamenta) do Colégio Estadual Olavo Bialc.

Essa atividade foi muito prazerosa e houve grande entusiasmo e comprometimento por parte dos alunos durante a realização das diferentes etapas.

No decorrer da atividade os alunos logo perceberam a diferença entre os temas destacados: racismo e preconceito, dando opiniões e relatando experiências de envolvimento em tias situações.

O trabalho foi realizado de forma coletiva e dividido em vários momentos sob a orientação da professora regente e da Orientadora Tecnológica que deu apoio e suporte técnico-pedagógico acerca do uso das ferramentas.

Primeiramente ouve uma discussão acerca do tema, depois os alunos produziram um texto coletivo que foi redigido pela professora em sala de aula. Num segundo momento os alunos foram divididos em duplas e pesquisaram com o auxílio de um dicionário o significado e também criaram uma definição própria das palavras que se tornariam os hiperlinks.

A parte o texto coletivo foi entregue à Orientadora Tecnólógica para ser digitado juntamente com os textos que serviriam como a página onde a definição dos hiperlinks ficariam hospedados.

Após estes dois momentos os alunos foram levados à sala multimídia, equipada com computador, datashow e telão. Lá os alunos receberam orientações e uma aula expositiva acreca da criação de hiperlinks. Em seguida acompanharam atentos a transformação do texto coletivo em um hipertexto. Foram convidados a experimentar os links para observar sua foncionalidade e descobriram como é prazeroso navegar pelos diversos links contextualizando assim seu aprendizado acerca do tema proposto.

Como a turma trabalha com disciplinas integradas todo o trabalho foi contextualizado, dispensando assim, o envolvimento de outros professores.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Atividade 2.6 - Planejando uma atividade com hipertexto ou Internet

Planejando uma atividade com hipertexto ou Internet

Tema: Trabalhando com hipertexto

Conteúdos: Produção textual, crianção de hipertexto

Público-alvo: 5º ano escolar do Ensino Fundamental

Duração: 1 aula

Pré-requisitos em termo de competências desenvolvidas pelos alunos: manuseio do dicionário, noções para produção de texto coletivo de forma coaborativa.

Objetivos:

  • Definir racismo e preconceito;

  • Elaborar um texto coletivo;

  • Compreender a igualdade entre as pessoas;

  • Ter noção sobre hipertexto e hiperlink;

  • Transformar o texto coletivo em um hipertexto.

Desenvolvimento

Introduzir uma conversa informal onde os alunos falem o que entendem sobre racismo e preconceito. Ouvir suas opiniões a respeito de posturas racistas e definir coletivamente conceitos sobre racismo e preconceito. Em seguida montar com os alunos um texto coletivo a partir de suas ideias.

Após essa etapa, dividir os alunos em grupos para que pesquisem no dicionário definições de palavras selecionadas no texto coletivo e que também criem suas próprias definições.

Num segundo momento levar os alunos para a sala multimídia e explicar e definir com eles o conceito de hipertexto e hiperlink, exemplificando através da navegação de páginas na internet.

De posse do material produzido pelos alunos a Orientadora Tecnológica digitará o texto coletivo e o texto referente a suas pesquisas e criar os links para transformar o texto coletivo num hipertexto.

Recursos

  • Minidicionário

  • Folhas

  • Lápis e borracha

  • Computador

  • Datashow e telão

Avaliação

A avaliação acontecerá ao longo do desenvolvimento da atividade. A Professora deverá observar a participação dos alunos e sua colaboração para a produção coletiva.

Atividade 2.6 - hipertexto produzido pela turma

Preconceito e Racismo não


Infelizmente, o racismo e o preconceito ainda estão presentes no nosso dia-a-dia.

Muitas pessoas se sentem superiores aos outros e pensam que “o negro” não é gente. Isso é uma prática de racismo.

Todos são iguais, independentemente de raça, cor e religião.

Uma pessoa não deve ser julgada por sua aparência .

Temos que tratar as pessoas com respeito!

Discriminar alguém só porque é diferente é falta de respeito e de amor ao próximo.

Ninguém é perfeito!

Não devemos fazer com os outros o que não queremos que façam conosco.

Não se esqueça de que a prática do racismo é crime.

Como diz a música:

“Somos corpo, assim bem ajustado, totalmente ligados, unidos, vivendo em amor...”

E assim devemos ser!

Respeite as diferenças!

Anexos para os links da atividade 2.6

Racismo – Doutrina que prega a superioridade de uma raça sobre as outras. Prática de preconceito racial = racista. (Fonte: Minidicionário Aurélio)
O racismo é feito e praticado por pessoas racistas que não se identificam com as outras e que não têm amor ao próximo. Maria Clara

Preconceito – Ideia preconcebida, em geral sem fundamento, Intolerância a outras raças, religiões etc. (Fonte: Minidicionário Aurélio)
O preconceito é praticado por pessoas preconceituosas, que não vêem as pessaos negras, indígenas, estrangeiras etc como iguais.

Raça – Grande grupo que possui características semelhantes como na cor da pele. (Fonte: Minidicionário Aurélio)
É um grupo ao qual se pertence com semelhanças como na cor da pele. Letícia

Religião – Crença na existência de força ou forças sobrenaturais. (Fonte: Minidicionário Aurélio)
É acreditar em Deus. Acreditar numa força superior, capaz de ajudar quando precisamos.

Respeito – Dar atenção ou importância. Tratar com reverência. (Fonte: Minidicionário Aurélio)
É tratar as pessoas com amor, dignidade, apreço e obediência. Ana Paula

Discriminar – Separar, discernir, distinguir. (Fonte: Minidicionário Aurélio)
Tratar da maneira que bem quiser, com ar de superioridade. Desgostar. Rafaela Araújo

Atividade 2.5 - Criando uma atividade em hipertexto ou seu hiper-portfólio

Portfólio de Regiane Ferreira Rosa


Quem é Regiane Ferreira Rosa

O que eu pesquisei e escrevi sobre hipertextos

Uma apresentação sobre vídeos


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Atividade 2.3 - O que é um hipertexto segundo você e outros autores

Segundo Theodor H. Nelson o hipertexto é uma forma não linear de apresentar a informação textual, uma espécie de texto em paralelo, que se encontra dividido em unidades básicas, entre as quais se estabelecem elos conceptuais. Este tipo de texto electrónico, cuja existência física consiste num código digital armazenado no disco rígido do computador e na sua memória operativa, depende em exclusivo da ciência do leitor em manipular os elos conceptuais que se estabelecem entre as unidades de informação ou grupos de unidades que podem distribuir-se e circular por todo o mundo. É o caso da Internet, que utiliza a linguagem HTML (HyperText Markup Language) que permite descobrir a informação disseminada, num sistema em que todos podem comunicar com todos, em sincronia. Este sistema global de informação pode incluir não só texto mas também imagem, animação, vídeo, som, etc., falando-se neste caso de hipermedia.

http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/H/hipertexto.htm


De acordo com Vannevar Bush o hipertexto é um dos paradigmas básicos em que a teia mundial se baseia. Ele é uma espécie de texto multi-dimensional em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas. Clicando com o ``mouse'' numa referência destas a página corrente é substituída pela página referenciada. É muito fácil formar uma idéia grosseira do que é um hipertexto: basta pensar nas edições mais modernas da Enciclopédia Britânica que se constituem de uma mistura de informações com apontadores para outros trechos da própria enciclopédia.

http://www.ime.usp.br/~is/abc/abc/node9.html


Hipertexto consiste nos tópicos e nas suas ligações, os tópicos podem ser parágrafos, frases, expressões ou simples palavras. Um hipertexto é como um livro impresso no qual o autor tem disponíveis um par de tesouras para cortar e colar pedaços de outros textos, de tamanho conveniente. A diferença é que um hipertexto electrónico não se dissolve num desordenado conjunto de anotações, o autor define a sua estrutura na forma como cria as ligações entre essas anotações”.

http://trabalhohipermedia.do.sapo.pt/conceitos_de_hipertexto.htm


Segundo meu entendimento o hipertexto é um texto em formato digital ligado à links eletrônicos capazes de interligar outros textos que completam e fundamentam uma leitura não-linear, estruturada em diversos tópicos que podem ser pesquisados a medida em que forem necessárias novas informações. Esses links podem ser pequenos parágrafos, frases ou até mesmo imagens capazes de nos levar a outras páginas contendo informações de nos ajudem a dar sentido a nossa leitura e aquisição/construção de conhecimento.

Atividade 2.2 - Navegando em hipertexto sobre hipertexto

O termo hipertexto refere-se a um conjunto de links e hiperlinks que podem ser representados por ícone, imagens, onde há possibilidade de interconexão entre o texto lido e outras informações relevantes anexas que facilitam sua leitura, interpretação e compreensão.

Ao acessar o endereço da página Wikipedia e links dispostos ao longo do hipertexto pude me orientar e avançar para outras páginas, acessando informações complementares que auxiliaram minha leitura. Não tive dificuldades em realizar essa atividade de navegação, pois já estou familiarizada com a navegação na internet a partir da consulta de links.

Fui e voltei inúmeras vezes à páginas contidas nos links sem perder o caminho do tema principal que ficou bem mais esclarecido para mim.

Nesse caminho percorri diversos conceitos: a etmologia, ou seja, a origem da palavra hipertexto, definições de hiperlink, link, ícone e hipermídia, conheci a história do hipertexto e sua ligação com a World Wide Web, e também as realações entre hipertexto, hipermídia e educação.

Com essa “viagem” pude aperfeiçoar minha compreensão sobre a importância do trabalho com hipertexto na educação como forma de introduzir no aluno uma nova forma de ler, mais prazerosa e eficaz no processo ensino-aprendizagem.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Atividade 2.1 - Navegação em hipertexto e discussão sobre a experiência de navegar livremente

Ao navegar pelos sites propostos na atividade e percorrer os diversos links a que o texto me remetia, pude realizar uma leitura não-linear, fragmentada, sem uma sequência única e cheia de curiosidade, o que despertou em mim uma vontade e ir cada vez mais longe em minha leitura, busca e descobertas. O trabalho com hipertextos além de enriquecer de forma atrativa o processo de leitura e escrita aprimora a produção textual, pois o envolvimento e interatividade proporcionados pela navegação a partir dos links dispostos no hipertexto nos torna co-autores do que lemos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Atividade 7 - Pesquisando sobre o trabalho por projeto

No final dos anos 80 a idéia de trabalhar com projetos, na Escola, passa a existir a partir da "tematização". Fernando Hernandez defende o conceito de que o aluno aprende participando, adotando atitudes diante das situações, averiguando, estabelecendo novas considerações e informações, e escolhendo soluções adequadas para a resolução dos problemas. O ensino através de projetos de trabalho enfatiza o aspecto globalizador com atenção à resolução de problemas significativos. Situações problematizadoras são levantadas pelo educador, introduzindo novas orientações e propiciando descobertas de novos caminhos, norteando os alunos na compreensão dos significados, onde são possibilitados a fazer análise global da realidade, com isso os educandos constituem os seus próprios procedimentos. Os alunos apreendem o conceito de projeto para dar vida às suas idéias.

Trabalha-se com projeto de maneira colaborativa e com isso há a possibilidade do aluno pensar, sendo que os questionamentos e as discussões geram criatividade nas soluções dos problemas elencados, surgindo com o desencadear dessas ações debates e reflexões, saindo do espaço da sala de aula, onde a realidade social é experenciada. O tema estabelecido para executar um projeto deve estar relacionado ao interesse dos alunos e fazer parte da vida dos mesmos, para que seja significativo, assim desencadeando o aprendizado, por isso é muito importante conversar antes com os educandos para sentir e entender o que eles gostariam que fosse abordado. O que eu gostaria que os participantes do projeto aprendessem com ele é uma boa pergunta a se fazer, para que se tenha sucesso no ensino aprendizagem. As estratégias utilizadas também são muito importantes para estimular os alunos e manter o interesse no projeto escolhido, pois se os educandos não se entusiasmarem com a problematização haverá comprometimento da ação.

Os temas dos projetos poderão ser escolhidos e elaborados a partir de uma notícia de jornal, de um filme, de um acontecimento, enfim de algo que rodeia o aluno e que chama a sua atenção, culminando com o sucesso da empreitada. Ao trabalharmos com projetos interdisciplinares enfocamos a construção de uma escola implantada na realidade e aberta às diversificadas relações sociais. Através da problematização e trabalho com projetos o aluno passa a ser co-autor de sua aprendizagem, decide e compromete-se com a mesma, assume responsabilidades, e sendo agente do seu saber, constrói e produz um conhecimento com sentido e utilidade. Com a interdisciplinaridade através dos projetos caem as barreiras que separam as disciplinas. O ambiente da escola torna-se um local onde todos atuam com criatividade e responsabilidade, discutindo, realizando e avaliando as atividades e posturas educacionais.

No entanto, o projeto com objetivo mal definido tem ampla chance de fracasso. Não se sabendo onde se deve chegar, não se chega a lugar nenhum. Mario Sérgio Cortella cita o filme “Alice no país das maravilhas”, quando Alice diz ao gato que está perdida, e ele pergunta para onde ela vai, ao que responde que não sabe, então ele diz: -“para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve”. Devemos aproveitar a sabedoria das histórias infantis e idealizar projetos bem planejados. Estabelecer um projeto é definir um resultado a ser alcançado. É assim que se constrói o ato de aprender e ensinar e se imagina a interação professor-aluno.
Ref: Hernández, Fernando.

Autora: Amélia Hamze
Colunista Brasil Escola
Fonte: http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/trabalhando-projetos.htm

Modelo de Projeto para Ensino Fundamental II

Tema: Os sentidos do corpo humano


Objetivo:

  • Reconhecer a importância dos sentidos no dia-a-dia.
Duração: 3 aulas

Público-alvo: Ensino Médio

Estrutura Curricular

Ensino Médio | Biologia | Qualidade de vida das populações humanas
Ensino Fundamental Final | Ciências Naturais | Ser humano e saúde

Autor: Andrea da Silva Castagini

Estratégias e recursos do projeto

As atividades dividem-se entre os objetos de aprendizagem sugeridos e atividades em sala de aula.
Neste áudio, há notícias sobre os direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais e também informações sobre os cinco sentidos.

Escola ou fazenda


A atividade seguinte é um experimento, que propõem uma atividade de montagem de um modelo do olho com materiais de baixo custo. Há também atividades mais aprofundadas, direcionadas para o ensino médio, na disciplina de física. É opcional fazer esta atividade. Outra característica deste experimento são imagens de ilusão de ótica, que prendem a atenção dos alunos.

Ilusões de Óptica-Olho Humano


Se o professor desejar, poderá pedir aos alunos uma caça à ilusões de ótica na internet. Na parte de sítios, sugerimos algumas opções interessantes.
ATIVIDADE 1 – O professor pode pedir que os alunos busquem ilusões de ótica na internet, ou pode previamente escolher algumas delas, e passar para os alunos, estimulando-os a encontrar as diversas formas escondidas nas imagens.
Pode fazer o mesmo com sons, caso o laboratório tenha caixas de sons, e pedir para os alunos reconhecerem os sons escolhidos (há alguns sítios que disponibilizam sons para baixar).


O professor pode previamente coletar objetos para estimulação tátil, a ser colocados em uma sacola, para os alunos adivinharem que objeto é, apenas colocando a mão dentro da sacola, usando só o tato. Exemplos : formas geométricas em papel cartão, conchas, lápis, tampinhas, dados, talheres. E texturas: retalhos de seda, veludo, lã, lixa, plástico, entre outros. Pode de início colocar objetos bem diferentes, e progressivamente aumentar a dificuldade colocando objetos mais parecidos (tecidos por exemplo). Sempre que possível fazer a correlação com os portadores de necessidades especiais, no caso desta etapa da atividade, de como os deficientes visuais descobrem o mundo. Outra atividade que pode ser feita com esta sacola é pedir que os alunos encontrem dois objetos iguais, selecionar objetos de tamanhos diferentes e usar a mão direita e esquerda para atividades diferentes.
Outra atividade, agora para a visão. Para realizá-la é necessário folhas de papel, lápis, giz de cera e venda para os olhos.
Peça aos alunos para dobrar a folha de papel ao meio. Do lado direito, eles podem desenhar formas quaisquer a pedido do professor. Pode ser uma forma básica, como um círculo, um quadrado, uma casa. Ai, na outra parte da folha, os alunos deverão repetir os desenhos, mas agora de olhos vendados.
Uma variação, unindo as duas atividades em sala de aula, pode ser feita da seguinte maneira: pedir para os alunos desenharem os objetos que eles tocaram na sacola, sem ver o que realmente são.
Estas atividades lúdicas tem por objetivo a estimulação da criatividade e lateralidade, mexendo com a coordenação viso-motora.
Outra atividade muito divertida é a experimentação do sentido paladar. Para isto é necessário trazer para a sala de aula diversos alimentos de sabores diferentes (ácido, doce, amargo, salgado, etc). A degustação dos alimentos deverá ser feita com o aluno de olhos vendados, para que ele tente acertar qual alimento que está degustando.

Quando a pessoa nasce com os cinco sentidos operantes, as atividades de ver, ouvir, cheirar, tocar, sentir o gosto parecem triviais e nem damos conta de quão importantes são na verdade. Ao mesmo tempo, sabemos que as pessoas portadoras de necessidades especiais realizam suas tarefas, muitas vezes de maneira independente. As atividades complementares podem fazer os alunos refletirem um pouco em como é estar privado de um sentido corporal. Discuta com os alunos sobre o preconceito que gira em torno dos portadores de necessidades especiais, e quão injusto é isso, pois são pessoas que tentam ultrapassar os obstáculos que a privação de um de seus sentidos lhes dá.


Atividade 2 – Em sala de aula
O professor pode previamente coletar objetos para estimulação tátil, a ser colocados em uma sacola, para os alunos adivinharem que objeto é, apenas colocando a mão dentro da sacola, usando só o tato. Exemplos : formas geométricas em papel cartão, conchas, lápis, tampinhas, dados, talheres. E texturas: retalhos de seda, veludo, lã, lixa, plástico, entre outros. Pode de início colocar objetos bem diferentes, e progressivamente aumentar a dificuldade colocando objetos mais parecidos (tecidos por exemplo). Sempre que possível fazer a correlação com os portadores de necessidades especiais, no caso desta etapa da atividade, de como os deficientes visuais descobrem o mundo. Outra atividade que pode ser feita com esta sacola é pedir que os alunos encontrem dois objetos iguais, selecionar objetos de tamanhos diferentes e usar a mão direita e esquerda para atividades diferentes.
Outra atividade, agora para a visão. Para realizá-la é necessário folhas de papel, lápis, giz de cera e venda para os olhos.
Peça aos alunos para dobrar a folha de papel ao meio. Do lado direito, eles podem desenhar formas quaisquer a pedido do professor. Pode ser uma forma básica, como um círculo, um quadrado, uma casa. Ai, na outra parte da folha, os alunos deverão repetir os desenhos, mas agora de olhos vendados.
Uma variação, unindo as duas atividades em sala de aula, pode ser feita da seguinte maneira: pedir para os alunos desenharem os objetos que eles tocaram na sacola, sem ver o que realmente são.
Estas atividades lúdicas tem por objetivo a estimulação da criatividade e lateralidade, mexendo com a coordenação viso-motora.
Outra atividade muito divertida é a experimentação do sentido paladar. Para isto é necessário trazer para a sala de aula diversos alimentos de sabores diferentes (ácido, doce, amargo, salgado, etc). A degustação dos alimentos deverá ser feita com o aluno de olhos vendados, para que ele tente acertar qual alimento que está degustando.

Quando a pessoa nasce com os cinco sentidos operantes, as atividades de ver, ouvir, cheirar, tocar, sentir o gosto parecem triviais e nem damos conta de quão importantes são na verdade. Ao mesmo tempo, sabemos que as pessoas portadoras de necessidades especiais realizam suas tarefas, muitas vezes de maneira independente. As atividades complementares podem fazer os alunos refletirem um pouco em como é estar privado de um sentido corporal. Discuta com os alunos sobre o preconceito que gira em torno dos portadores de necessidades especiais, e quão injusto é isso, pois são pessoas que tentam ultrapassar os obstáculos que a privação de um de seus sentidos lhes dá.

AVALIAÇÃO

Para avaliar os alunos, pode pedir que eles desenvolvam um relatório sobre as atividades realizadas e um texto onde coloquem os conhecimentos levantados pelas atividades e pela discussão sobre os portadores de necessidades especiais. As atividades realizadas podem ser avaliadas por meio das rubricas.
Rubricas representam uma forma de avaliação autêntica, pois vai além da simples mensuração de notas. O professor estabelece critérios que cada trabalho deverá ter, passa estes critérios com antecedência para a turma e conforme os alunos cumpram estes critérios (totalmente, em parte, ou de maneira insuficiente) atribui-se um nível com um valor correspondente. Abaixo segue um exemplo de uma rubrica a ser utilizada para a atividade realizada com os alunos e a participação dos mesmos.
Existe páginas que ajudam o professor a gerar tabelas de rubricas. Infelizmente não se encontram em português (apenas inglês e espanhol), mas são páginas muito interessantes para visualizar esta forma de avaliação.
http://rubistar.4teachers.org/index.php
http://www.rubricbuilder.com
http://www.roobrix.com/
http://landmark-project.com/rubric_builder/index.php
Abaixo apresentamos um exemplo de planilha para avaliação.



O grau de participação nas atividades e o texto serão avaliados com base nos seguintes critérios:

5-Participou ativamente, cooperando com o grupo. Discutiu de forma séria e profunda com os/as colegas sobre os temas propostos. Trouxe informações importantes para a discussão. O resultado de sua atividade foi relevante e criativo.
O texto trouxe várias contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi muito bem desenvolvida. Foi um texto relevante e criativo.
4-Participou nas atividades, cooperando com o grupo. Discutiu com os colegas sobre os temas propostos. O resultado de sua atividade foi bom.
O texto trouxe várias contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi bem desenvolvida. Foi um texto correto.
3-Participou pouco nas atividades. A sua contribuição para a discussão e o trabalho foi regular.
O texto trouxe algumas contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi desenvolvida de forma razoável. Foi um texto parcialmente correto.
2-Esteve presente mas não há registro da sua contribuição para a discussão e trabalho.
O texto trouxe poucas contribuições relevantes para a discussão. A argumentação não foi desenvolvida de forma razoável. Foi um texto insuficiente.
1-Não participou na atividade.
O texto não trouxe contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi mal desenvolvida. Foi um texto insuficiente.

Avaliação

As atividades realizadas poderão ser avaliadas por meio de rubrica. A planilha acima é um exemplo que pode ser utilizado pelo professor.

ATIVIDADE 6 - Olhando para uma prática do professor com o uso da tecnologia

O vídeo selecionado nos mostra como as novas tecnologias estão integradas à prática pedagógica. Assim como acesso à biblioteca ainda encanta alunos e professores o manuseio e o contato com aparatos tecnológicos modernos que estão cada vez mais ocupando espaço em sala de aula, promove uma grande motivação, integração e parceria que proporciona ao aluno um aprendizado mais concreto e contextualizado.

Não podemos estar alheios ao novo. Devemos procurar cada vez mais incluir as novas tecnologias em nosso planejamento diário, tanto como forma de capacitar os alunos para seu uso cotidiano, aproveitando seus benefícios, quanto para sua inclusão no mundo digital.

Quanto mais dispostos estivermos a aproveitar as novas tecnologias em nossa prática pedagógica, mais oportunidades daremos e teremos de produzir junto aos educandos um conhecimento sólido que reflita sua realidade e que seja provocador de atitudes críticas que o levem a refletir sobre sua condição de objeto social com direitos e deveres para com a sociedade.


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Atividade 05

Nome do projeto: Consciência Negra

Duração: 05 dias

Público-alvo: Ensino Fundamenta Inicial

Áreas do conhecimento envolvidas: História – Organização e lutas de grupos sociais e étnicos; Artes; Língua Portuguesa;Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Levantar informações acerca do conhecimento do aluno em relação a formação do povo brasileiro através do questinamento: Por que será que na nossa sala de aula existem crianças com diferentes características? ( cor da pele, tipos de cabelo, lábios,nariz etc ).

Objetivos:

  • Ter consciência do que é ser negro.
  • Conhecer e reconhecer o papel do negro na construção da história da humanidade.

  • Conhecer as várias etnias que influenciaram na formação do povo brasileiro.

  • Valorizar o negro e do afro-descendente nesta sociedade racista e excludente.

Estratégias e recursos da aula

  • Construção de painel : “Como eu me percebo”

  • Utilização do laboratório de informática.

  • Atividades em pequenos grupos em sala de aula.

  • Observação do quadro Tarsila do Amaral

Síntese:

Ao escolher e analisar esse projeto destaco a importância da interdisciplinaridade, o envolvimento de diferentes áreas do conhecimento , e a diversidade das atividades trabalhadas durante a execução do projeto que facilita a integração dessas áreas proporcionando um aprendizado contextualizado e que valoriza aspectos pessoais e sociais da cultura dos educandos. Também ressalto a importância do trabalho em grupo e da utilização das tecnologias, no caso o computador como ferramenta pedagógica e o apoio do Orientador Tecnológico como facilitador e mediador da utilização desse recurso. Não esquecendo a produção do gênero textual quadrinhos, como forma lúdica de contextualizar o aprendizado. O trabalho de apreciação de uma tela também proporciona o desenvolvimento de um olhar crítico por parte dos alunos.



quarta-feira, 8 de abril de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

Educação e Tecnologia

Após análise dos conceitos abordados na entrevista do Dr. Ladislau Dowbor pude refletir sobre como a mudança oferecida pela inserção das tecnologias vem acontecendo e transformando nosso dia-a-dia e nossa prática pedagógica.
É impossível não aceitar a presença de um acentuado movimento de mudança nas organizações sociais pautado no desenvolvimento tecnológico e na variedade e velocidade em que as informações se apresentam no cotidiano.
Estamos vivendo uma revolução tecnológica no que diz respeito às tecnologias da informação e comunicação e nesse meio encontramos uma sociedade aparentemente aberta para essas mudanças.
Mas até que ponto estamos preparados para conviver com essa mudança?
Nós educadores exercemos o papel principal nesse contexto, pois somos responsáveis pela mediação do conhecimento que é transmitido ao aluno no dia-a-dia escolar.
Sabemos que a educação não se faz só no ambiente escolar e é com isso que temos que nos habituar e proporcionar ao aluno essa percepção e reflexão de que ensinamos e aprendemos no dia-a-dia, a todo instante, dentro e fora das instituições educacionais. Não basta ao aluno receber diferentes informações num tempo recorde, mas saber como processar e aproveitar de forma adequada o conhecimento transmitido por elas.
Hoje, com a presença das novas tecnologias, precisamos primeiro nos preparar e compreender o que esses aparatos podem nos proporcionar no sentido de nos auxiliar e modificar nossa forma de ver a educação para depois levarmos o aluno a fazer um uso consciente da tecnologia presente dentro e fora da escola.


sexta-feira, 27 de março de 2009

Refletindo sobre a aprendizagem

Estamos vivendo em constante mudança na sociedade por conta da virtualidade. As tecnologias vêm cada vez mais influenciando nosso dia-a-dia, afetando nossa forma de comunicação e de receber e digerir as informações, que cada vez mais rápidas nos são apresentadas, alterando assim, nossos hábitos e modo de vida. A educação, assim como todos os outros segmentos, vem experimentando essa mudança, tentando se adequar e se adaptar aos avanços científico-tecnológicos. Com os novos aparatos tecnológicos que hoje estão disponíveis no cotidiano escolar podemos enriquecer nossas aulas, proporcionando aos alunos o contato direto com diferentes mídias e promovendo seu uso consciente e crítico. Mas para proporcionar essa mudança dentro da escola temos que nos habituar com o uso das novas tecnologias, entendendo sua funcionalidade e seus benefícios quando utilizados como recurso pedagógico, para poder assim, levar o aluno a perceber a importância da tecnologia nas diferentes esferas da sua vida. Para que haja eficácia nesse processo de mudança a escola deve, além de garantir ao aluno acesso aos diferentes meios midiáticos, o incentivo ao profissional que atua nas diferentes áreas da educação para que este tenha consciência de que sua participação/motivação é fundamental para o sucesso dessa mudança. Devemos nos capacitar para interagir de forma crítica e proporcionar ao aluno atividades que integrem as novas tecnologias, desenvolvendo de forma colaborativa objetos de aprendizagem que estimulem o pensamento e o raciocínio; o uso de Blogs, chats e fóruns como ferramenta para troca de experiências pedagógicas e educacionais; jogos interativos que favoreçam o aprendizado de forma lúdica. Para que a mudança aconteça é necessário a implantação de ações de forma gradativa, para que tanto docentes como discentes desenvolvam o hábito de usar as tecnologias no dia-a-dia dentro e fora da escola, para que o processo ensino-aprendizagem ocorra de forma contextualizada e coerente.

terça-feira, 24 de março de 2009

Quem sou eu

Sou uma professora dinâmica e de natureza curiosa. Busco oferecer aos meus educandos oportunidades para desenvolverem o senso crítico e participar de atividades onde utilizem a criatividade despertada pela curiosidade. Procuro interagir de forma prática promovendo ações para reflexão e utilização das mais variadas mídias, usando a tecnologia como suporte pedagógico. Busco promover um elo de interação, onde docente e discente troquem experiências cotidianas que enriqueçam o processo ensino-aprendizagem. Estou sempre aberta a aprender o novo e valorizo as experiências trazidas pelo aluno como forma de promover o resgate da cultura e valorização de si e do outro. Incentivo a participação em projetos que integrem as tecnologias como nova forma de aprendizado tanto para alunos quanto para professores. Participo de capacitações sobre o uso das mídias na educação como forma de aperfeiçoar minha técnica pedagógica e mudar minha maneira de ensinar e favorecer a construção do conhecimento por parte do educando para que este seja sólido e contextualizado. Para isso ajo de forma natural, aceitando as críticas e contribuições que favoreçam o meu crescimento profissional, intelectual e pessoal.